segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Desabafo...

Caramba me espantei, faz tempo que nem venho aqui.
Mas, como ontem foi dia dos pais, aproveitei pra vir até aqui pra escrever um pouco.
Bom... Como algumas pessoas já sabem, meu querido pai faleceu em 16/11/2008, então essa data ficou meio que triste, tirando o fato que sou feliz nesse dia devido meu marido ser o pai de Davi, fora isso é um dia um pouco que sombrio...
Mas sei que de alguma forma, meu pai está em todos os momentos, todos os dias bem pertinho de mim, bem pertinho da minha família.
Aceitei a morte do meu pai, sei que um dia vamos nos encontrar, mas não é mais a mesma coisa.
Só sei que, comemorar o dia dos pais ontem foi incrivel, pois nosso filho curtiu mais, o pai tbm e eu nem preciso dizer né? rs
Sou feliz pela familia linda, por acordar todos os dias sabendo que tenho um lar...
Bom nao quero escrever muito, pq o filho nao deixa, rs... Mas tbm so vim aqui pra dizer que independente do meu querido pai esta vivo ou nao, comemoro esse dia pensando nele, pensando em todas essas datas que passamos juntos.

Li um texto que achei lindo e tem tudo a ver comigo.Segue abaixo...
Espero que gostem.
Grande beijo a todos, especialmente ao meu marido e filho. Amo muito vcs!


Se eu soubesse que aquela seria última vez que veria seus olhos brilharem,
Eu teria te abraçado bem forte...Olhado nos seus olhos...
Se eu soubesse que aquele seria seu último sorriso,
Eu o guardaria na memória, pra todos os dias lembra-lo...
Se eu soubesse que aquela era sua última lágrima
Eu a pegaria, e guardaria com muito amor...
Se eu soubesse que aquela seria a última bronca que eu levaria,
Teria dado um sorriso e levado aquilo como uma lição...
Se eu soubesse que se você saísse de perto de mim, aconteceria algo ruim,
Eu teria te segurado, e não deixado você ir...
Se eu soubesse que aquela chatice era puro amor,
Eu teria aceitado sem chorar, todo aquele amor feito pra mim...
Se eu soubesse que me chamaria de ‘filha’ pela última vez,
Teria gravado suas palavras em minha mente, para poder te ouvir todos os dias...
Se eu soubesse que era a última vez que veria você,
Eu teria guardado sua imagem, para poder te ver com os olhos do coração...
E por fim... Se eu soubesse que aquele seria o último momento que eu poderia passar com você...
Ah..Eu te abraçaria com toda força...te daria um beijo na testa, pediria perdão por todos os meus erros...e num sussurro eu lhe diria no ouvido o quanto te amo...e o quanto é importante pra mim... Te lembraria todos os dias das nossas aventuras...
Ah! Se eu soubesse...
Você me xingou, eu revidei. Você me falou, eu não te ouvi.
E só depois percebi que naquele momento as minhas desculpas já não adiantariam... O meu abraço não seria sentido... A minha voz não seria mais ouvida... O meu amor não seria mais necessário...
Mas nunca é tarde para se arrepender...
Pense, faça, olhe... Nunca deixe nada para amanhã... Viva o momento...
Porque amanhã pode ser tarde... Muito tarde.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ser MÃE!



A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.

Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.

O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

* * *

A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

1 ano sem meu pai...

"Como a saudade dói, por mais que digam com o tempo passa, que você se acostuma, dentro de mim algo grita É MENTIRA!

Hoje não é um dia muito feliz, pelo contrário, ele me faz lembrar de um dia que pra mim não existiria, JAMAIS!

Sei que todos passarão ou passaram por isso, mas todos esperam que aconteça em um futuro muito distante...

Perder você PAI, foi como perder meu mundo, meu chão... Digo perder, porque dentro de mim você nunca morrerá, pelo menos não em meus pensamentos, não em meu coração.

Às vezes acho que foi um pesadelo, que você apenas viajou, mas de repente tudo me diz que não...

O dia mais importante e mais feliz da minha vida, você não estava presente (carnalmente), nesse ano meu aniversário foi mais cinzento, mais sem graça, por mais que pareça que estou bem, por dentro meu coração corrói. Esperei sua ligação(como sempre), seu beijo, seu abraço e infelizmente só imaginei...



Sei que muitos pensam que não sofro, mas só eu e Deus sabemos que isso não é verdade, não preciso ficar me lamentando e chorando para os outros, mas sim em minhas orações, diretamente com Deus, só por Ele que me humilho e desabo.

Sinto taaaaaaanta falta dos seus conselhos, dos seus estresses, dos seus momentos "filosofando" (rs), do seu cheiro, seu abraço, seus esporros, sua cerveja completamente quente no copo enquanto você repetia pela milésima vez a mesma história, suas palhaçadas, seu sorriso e principalmente do amor de pai!


Sinto muito dor quando penso que não tenho uma foto "de barriga" com você, de você não ter presenciado minha gravidez, meu parto, o meu momento mais feliz!

Me dói lembrar que no dia que Davi nasceu, não levou rosas pra mim, não me deu o beijo na testa. Me dói lembrar que meu filho não brincará com você e que te conhecerá apenas por fotografias, que quando eu precisar você não estará aqui pra me apoiar...



E ainda tem gente que acha que fiz "escolhas erradas", estou tentando levar a vida com as coisas que me ensinou , cuidando de todos (na medida do possível).

E saiba que dentro de mim você sempre viverá, e que meu filho vai saber de todas as histórias que seu avô contava, ele vai saber (mesmo que por fotografia) que o avô dele era um batalhador, trabalhador e honesto, vou ensiná-lo a ser como você!



Agradeço a Deus por ter me enviado à você como filha, e por ter vivido os melhores 22 anos de minha vida com o homem que mais admirei nesse mundo.

Passarão 10, 20, 30 anos, mas a saudade só vai aumentar...

Feliz? Estou! Mas não completamente, porque um pedaço de mim foi embora...
Com lágrimas nos olhos termino dizendo que 1ANO SEM VOCÊ FOI SIMPLESMENTE SEM GRAÇA, SEM COR, SEM CHÃO!

Vou seguir daqui e peço-lhe ajuda para me auxiliar sempre!
Em minhas orações peço sempre a Deus que encontre seu caminho em Paz!

EU TE AMO INCONDICIONALMENTE!!!


SIGA SEU CAMINHO EM PAZ!

Benção pai.
"

Renata Cuerci (16/11/2009).































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